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Maravilhoso pôr-do-sol nos alagados entre Roraima e Amazonas
A estrada de hoje é longa e cheia de histórias. São mais de 600km, praticamente toda asfaltada, o que não significa que esteja em boas condições de uso. A BR 174 liga a cidade de Boa Vista à Manaus, passando por diversos municípios do estado de Roraima até chegar ao Amazonas.
Trecho de terra na estrada que liga Roraima ao Amazonas
Nosso plano inicial era entrar no estado do Pará pela Perimetral Norte, estrada que já existe no mapa pelo menos desde 2005. Na prática ela vai apenas até o município de Entre-Rios e uma usina hidrelétrica alguns quilômetros adiante. Ainda tínhamos esperança, mas confirmamos esta informação nos postos do Ibama e no posto de gasolina que cruza a perimetral. Sendo assim vamos ao Plano B, que sempre foi o mais certo e infalível, seguiremos até Manaus e iremos para Santarém de balsa pelo Rio Amazonas.
Um dos muitos grandes rios no o sul de Roraima, na viagem para Presidente Figueiredo - AM
No caminho nos despedimos do hemisfério norte, cruzamos a linha do Equador e voltamos ao Hemisfério Sul! Na mesma latitude de Macapá, onde começamos toda esta travessia das Guianas há exatos 54 dias atrás. Continuamos nosso caminho para a fronteira do estado do Amazonas.
Marco da linha do Equador, durante viagem entre Boa Vista, em Roraima e Presidente Figueiredo - AM
Fomos parados duas vezes para fiscalização, a primeira uma blitz da vigilância sanitária, que está tentando formar uma barreira para o alastramento de pragas e doenças relacionadas à mosca da carambola e algumas primas próximas. Ele aproveitou para pregar a palavra de Deus e Jesus, boas palavras são sempre bem vindas. Poucos quilômetros a frente fomos parados para a fiscalização do IBAMA, que procura e apreende o tráfico de animais selvagens, plantas, etc. O pessoal do Ibama, polícia florestal, foram muito simpáticos e nos deram mais informações sobre a estrada.
Uma das barreiras sanitárias entre Roraima e o Amazonas
Exatamente após o posto do Ibama fica a entrada da Reserva Indígena Waimiri Atroari. Esta reserva tem uma história forte e muito triste. As negociações e estudos para a construção desta rodovia se iniciou em 1970, porém ela cruza pelo meio da Reserva Indígena. Na época os Waimiris foram contra a construção e se armaram para defender seu território. 200 soldados do exército brasileiro foram mortos por flechas envenenadas, mas no lado dos índios as baixas foram muito maiores, mais de 1100 índios morreram ou pelos soldados ou por doenças trazidas com estes. Após 12 anos de batalhas e conversações os índios finalmente aceitaram negociar, porém impuseram algumas condições, algumas delas nos dizem respeito como o horário de tráfego na estrada, das 6h às 18h, deve-se evitar fotografar, filmar e parar na estrada dentro da reserva.
Entrada da reserva indígena entre Roraima e Amazonas
A reserva Waimiri Atroari possui em torno de 25 mil km2, 14 aldeias indígenas e vimos também uma mineiradora de nióbio, mineral duro como aço, porém de uma leveza incrível. É um mineral raro utilizado para a construção de satélites, entre outras coisas. Espero que os índios levem alguma nesta sociedade. Aos poucos a população está se restabelecendo, esta se resumia a 374 habitantes em 1986 e hoje soubemos que já nasceu o milésimo Waimiri!
Paisagem no sul de Roraima, na viagem para Presidente Figueiredo - AM
Estávamos ainda no prazo, mas não podíamos demorar, caso contrário passaríamos pela reserva fora do horário permitido. Não paramos, não fotografamos (muito) e nem filmamos (nada demais), mas impossível não registrar as cenas maravilhosas do imenso arco-íris e do pôr-do-sol sensacional que nos acompanharam no final da tarde.
Lindo arco-íris no finzinho da tarde, na estrada entre Roraima e Amazonas
Hoje nosso objetivo era a cidade de Presidente Figueiredo, lugar que eu já planejava conhecer desde a primeira vez que estive em Manaus, há quase 10 anos atrás. No meio da bacia amazônica, Presidente Figueiredo é uma cidade orientada para o turismo em torno dos seus balneários e cachoeiras. Objetivo cumprido e o melhor, sempre com novas histórias para contar.
Fim de tarde na estrada entre Roraima e Amazonas
Olá!!!! Só estou passando pra dizer que a BR-174 já está toda asfaltada, o trecho mais complicado é o que fica dentro da Reserva Indígena. Sou de nova Colina, uma vila que fica depois de Rorainópolis (sentido RR-AM). Ótimo texto...
Gostei muito e fico feliz por ver essas imagens bonita registradas, parabéns pelo trabalho.
Resposta:
Obrigada Luiz! Seguimos trabalhando =)
tenho visto suas belas viagens ,maravilha
Muito massa. Ei vcs nao viram os galos-da-serra em Presidente Figueiredo??
Valew
Resposta:
Olá Gil! Não tivemos esta sorte! Ouvimos muitos, mas eles estavam meio acanhados, infelizmente. Beijos!
Muito interessante a viagem de vcs, ms deve ser uma despesa muito grande né...mas recompensados com tantas imagens e estorias pra contar pras gerações que virão hein. Sou o agente do Ibama da foto (o mais alto) vou acompanhar a aventura de vcs por aqui de tempos em tempos, Boa Viagem
Resposta:
Olá Hugo! A despesa não é maior do que a de ficar parado em uma cidade, pagando aluguel, tv a cabo, alimentação e os confortos da cidade, a diferença é que precisamos economizar para os 1000dias que não vamos trabalhar. Mas é plausível, com planejamento e muito trabalho todos podem fazer. E como vc disse, contar essas histórias para os filhos e netos não tem preço! Bem vindo a bordo! Bjos!
Oi, me chamo Thiago e sou o rapaz que bateu a foto de vocês na linha do equador na divisa entre Roraima e Amazonas. Estou entusiasmado com a jornada de vocês e com certeza torcendo para que seus planos tenham êxito.
Foi um prazer conhecê-los, espero relvêlos em breve. Mais se não der, acompanherei pela internet com muito entusiasmo.
Tenham uma boa viagem.
Thiago Rodrigues Fernandes de Oliveira
Resposta:
Olá Thiago! Obrigada pela torcida, nunca é demais! Ainda temos 600 dias pela frente e muitas fronteiras para cruzar. Espero nos vermos novamente, quem sabe a próxima vez que cruzarmos o equador? rsrs! beijos! Ana
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