0
Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
Alaska Anguila Antártida Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Falkland Galápagos Geórgia Do Sul Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Islândia Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Uruguai Venezuela
Durante nossa noite no Abrigo 4, aos pés da Pedra da Mina, no Parque Naci...
O grande líder da revolução haitiana que se iniciou em finais do séc XVII...
Como em todas as ilhas caribenhas no leste do arquipélago, existem dois m...
Loren (01/03)
Caaaara que post incrível. Amei o texto, as fotos, tudo incrível!!! Vocês...
Adenir (09/02)
Parabens pelos comentários a respeito da travessia do salar o que pretend...
Leonardo (10/01)
Legal seu relato, gostei das fotos, sua forma de pensar e refletir sobre ...
Pousadas Praia do Rosa (21/12)
Ana Paula Barros (10/12)
Pensando na vida...
Um dos aspectos que mais me atraem nessa viagem que ainda está só no começo (3 semanas hoje!) é a chance de passar em lugares que marcaram meu imaginário infantil e de adolescente. Um bom exemplo disso é a Groelândia. Para quem jogou War (esse jogo marcou minha geração!) essa enorme ilha, que em muitos mapas parece ter o tamanho da América do Sul, sempre foi um ponto estratégico para se invadir a Europa, através da Islândia. Que jogo legal! E que noção de geografia ele passava para nós. Nomes como Dudinka, Omsk, Labrador, etc, entraram e não saíram mais da minha cabeça. E entre esses nomes, a Groelândia. Pois é, não é que vou conhecer!!!
Outro nome são as Ilhas Malvinas, ou Falkland. Foi a primeira guerra que lembro de ter acompanhado, pelos jornas e pela TV. Pobres argentinos... que sova! Enfim, lembro-me como se fosse hoje dos porta-aviões ingleses Hermes e Invincible, ou da fragata Sheffield, afundada por um míssel Exocett, dos argentinos. Com isso, se vingaram do afundamento do General Belgrano. Bem, os portenhos voltaram para casa mas os nomes ficaram na minha memória. E nós vamos para lá!
Há também outros nomes mágicos, quase sempre ilhas. Se fosse discorrer sobre cada um, escreveria um livro: Hawaii, nome que minha mãe usava para nos fazer comer comidas que não gostávamos ("se você não comer, não vamos mais te levar para o Hawaii". Eu comia mas não fui. Vou agora!); Galápagos, estrela maior das aulas de biologia que nos ensinavam sobre Darwin e a evolução; Ilha de Páscoa, local de míticas esculturas, que teriam sido feitas com a ajuda de extraterrestes... E por aí vai!
Mas, há um nome que se sobressai entre todos: Triângulo das Bermudas! Devorei livros e artigos no início da minha adolescência sobre isso. Nem conseguia dormir direito com esse misterioso lugar me assombrando a mente. Para onde foram os aviões e navios perdidos? Um portal do tempo-espaço? Extraterrestres? Atlântida? Que medo que dava!
Pois bem, lembrei disso tudo agora porque tivemos nosso primeiro contato com esse famoso lugar. Os vértices do triângulo são as ilhas que lhe emprestam o nome (vamos para lá também!), a Flórida e as Bahamas. Quando criança, imaginava que essa era uma área proibida para aviões e navios, que desapareceriam do mapa assim que passassem por lá. Doce ilusão! É uma das regiões do mundo com maior tráfego de barcos! Daí, nada mais normal que sumir um ou dois. Pois bem, finalmente cheguei ao meu ponto: na viagem de Nassau para Long Island, atravessamos uma neblina grossa. Não se via nada! Imagina o que é que veio na minha cabeça? Não como medo, mas como um tremendo flash back da infância-adolescência! Foi muito legal! A minha viagem durou horas e horas. Tudo num espaço de um minuto em que nada víamos. Eu via! Todos aqueles aviões desaparecidos... estavam ali, quase ao meu alcançe.
Momentos como esse são os que vou me lembrar daqui a 40 anos...
2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet