0 Maringá e Londrina - Blog do Rodrigo - 1000 dias

Maringá e Londrina - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Maringá e Londrina

Brasil, Paraná, Maringá, Londrina

Uma das muitas cores da iluminação da Catedral de Maringá, no norte do Paraná

Uma das muitas cores da iluminação da Catedral de Maringá, no norte do Paraná


Ontem de manhã, depois da nossa visita à Gruta Azul em Bonito, o nosso destino passou a ser Curitiba, no Paraná. Finalmente, depois de dois anos e dois meses, era a hora de voltarmos ao estado onde um dia, vivemos e trabalhamos. Nossa última vez por lá já foi durante a expedição 1000dias. Após a longa viagem que nos levou até as Guianas e de volta para acompanhar o aniversário de um ano da nossa querida sobrinha, deixamos o Paraná definitivamente em Julho de 2011, rumo ao Paraguai. Desde então, Paraná, só pelo Skype! Chegou a hora de retornarmos mais uma vez!


Nosso roteiro de Bonito (1), no MS à Curitiba (4), capital paranaense, passando por Maringá (2), onde dormimos, e Londrina (3), onde almoçamos

Mas a viagem de Bonito à Curitiba é bem longa, cerca de 1.300 km, e teríamos de parar em algum lugar. Isso, na verdade, não foi nenhum problema. Aliás, na verdade, foi solução! Afinal, no caminho do nosso rumo estavam Maringá e Londrina, duas cidades que há muito eu queria conhecer. Decidimos dormir em alguma delas, dependendo do quanto rendesse a viagem e do nosso cansaço na estrada. A outra conheceríamos ou no final da tarde de ontem ou durante o almoço de hoje. Dois coelhos com uma só cajadada! E assim foi, despedimo-nos do Chico, que tinha sua própria longa viagem até São Paulo e fomos atravessando todo o leste do Mato Grosso do Sul até entrarmos em São Paulo em Presidente Epitácio. Mais uns bons quilômetros pela Raposo Tavares e viramos para o sul, rumo ao Paraná e à Maringá. As sempre belas árvores de araucária foram o sinal claro e de boas vindas que havíamos, enfim, chegado ao estado natal.

A bela Catedral de Maringá, no norte do Paraná

A bela Catedral de Maringá, no norte do Paraná


A vistosa Catedral de Maringá, no norte do Paraná

A vistosa Catedral de Maringá, no norte do Paraná


Na verdade, Paraná é o estado natal da Ana. Eu sou mineiro, com muito orgulho! Mas cheguei ao Paraná de mala e cuia em 2002 e, aos poucos fui ficando meio paranaense também. Ainda tenho muito o que aprender, mas já me sinto em casa quando vejo uma araucária pela frente. Enfim, viajante que sou, assim que cheguei ao estado há 12 anos, tratei de dedicar quase todos meus finais de semana durante meu primeiro ano de casa nova para conhecer Curitiba e o Paraná. Na capital, seguia a pé para todos os bairros, em longas caminhadas. No estado, fiz uma lista de cidades na praia e no interior e tratei de conhecer cada uma delas. Ao final, entre praias e cachoeiras, montanhas e cidades históricas, foram quase todas, da Ilha do Mel e Morretes à Lapa e Foz do Iguaçu, passando por Prudentópolis e Tibagi. Mas, da minha lista original, sobraram duas, lá no norte do estado, cidades grandes, sem atrativos naturais, mas com intensa vida urbana: Maringá e Londrina.

Uma das muitas cores da iluminação da Catedral de Maringá, no norte do Paraná

Uma das muitas cores da iluminação da Catedral de Maringá, no norte do Paraná


As duas cidades tem histórias parecidas. Na década de 20, um grupo de capitalistas ingleses, liderados por Lord Voat (um lorde inglês no Brasil... que chique!) se interessou pelo grande potencial econômico de uma extensa faixa de terras no norte do estado, ainda bem pouco ocupada. Fundam a empresa Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná e conseguem que o governo do estado lhe ceda o direito de explorar a área, em troca da construção de uma ferrovia. Ao longo de toda a nova linha férrea são fundadas cidades e a região é dividida em inúmeros loteamentos urbanos e rurais que são, aos poucos comercializados pela companhia. Boa parte das novas cidades são batizadas com nomes indígenas da região, como Arapongas, Apucarana ou Umuarama. Mas algumas poucas ganham outros nomes, como é o caso de Maringá e Londrina. O nome dessa última vem do fato que, ao perceber os constantes nevoeiros nas florestas onde hoje se encontram a cidade, os ingleses resolveram fazer uma homenagem à capital de seu país, Londres, conhecida também pela constância das neblinas, o famoso “fog londrino”. Nascia a Londres brasileira, a nossa Londrina.

Pronta para passeio no Parque do Ingá, em Maringá, no norte do Paraná

Pronta para passeio no Parque do Ingá, em Maringá, no norte do Paraná


Caminhando no Parque do Ingá, em Maringá, no norte do Paraná

Caminhando no Parque do Ingá, em Maringá, no norte do Paraná


As duas cidades se desenvolveram rapidamente, atraindo imigrantes de diversas partes do Brasil e do mundo, todos atrás das terras férteis da região. A cultura do café logo se desenvolveu por aqui e, no início da década de 60, Londrina chegou a ser responsável por quase metade de toda a produção mundial dessa planta. Mas uma geada devastadora em 1975 destruiu todas as plantações e o café nunca mais recuperou o vigor de outrora. Mas a essa altura as duas cidades já estavam com suas economias desenvolvidas e diversificadas, tendo se tornado também centros culturais e polos estudantis. Uma história bem interessante, ainda mais porque um dos ingleses que veio trabalhar na tal Companhia de Melhoramentos é, por tabela, um parente meio distante. Por isso, já estava mais do que na hora de conhecer as duas cidades que tanto se parecem com as ricas cidades do interior de São Paulo (onde também vivi tanto tempo), vizinhas tão ou mais próximas que a própria capital paranaense.

O lago do Parque do Ingá, em Maringá, no norte do Paraná

O lago do Parque do Ingá, em Maringá, no norte do Paraná


A boa e velha garapa, vendida no Parque do ingá, em Maringá, no norte do Paraná

A boa e velha garapa, vendida no Parque do ingá, em Maringá, no norte do Paraná


Enfim, já no meio da tarde de ontem, após algumas centenas de quilômetros na estrada, já decidimos por dormir mesmo em Maringá, a primeira cidade em nosso roteiro. Afinal, só até lá já foram quase 800 km de distância. Chegamos à cidade de noite e cansados, encontramos um hotel no centro a ainda arrumamos forças para ir visitar o principal marco arquitetônico de Maringá: sua peculiar Catedral!

Desfile de 7 de Setembro, em Maringá, no norte do Paraná

Desfile de 7 de Setembro, em Maringá, no norte do Paraná


Desfile de carros antigos no Sete de Setembro, em Maringá, no norte do Paraná

Desfile de carros antigos no Sete de Setembro, em Maringá, no norte do Paraná


Trata-se de um dos mais altos monumentos da América do Sul, com mais de 120 metros de altura. Uma espécie de cone de concreto, com um amplo interior e cuja fachada fica mais bela de noite do que de dia, por causa da iluminação que muda de cores. Por alguns segundos a catedral parece verde, depois fica roxa e mais tarde, esbranquiçada. Chegamos ali bem na hora da celebração de um casamento, mas foi mesmo a parte de fora da Catedral que nos impressionou mais.

A Catedral de Maringá, no norte do Paraná

A Catedral de Maringá, no norte do Paraná


Encontro com o André Iki, que acompanha nossa viagem lá de Maringá, no norte do Paraná

Encontro com o André Iki, que acompanha nossa viagem lá de Maringá, no norte do Paraná


Hoje cedo, fomos passear e correr no Parque do Ingá, bem em frente ao nosso hotel e uma das principais áreas verdes da cidade. O engraçado é que o simpático parque é super movimentado em sua parte perimetral, do lado de fora das grades, onde todos fazem seus exercícios, enquanto as trilhas arborizadas do seu interior ficam praticamente vazias. Nós conhecemos os dois lados, uma corrida de 3 km por seus limites e um passeio tranquilo pela mata e lago da parte interna. Ao final, para se refrescar e recuperar as energias, o tradicional caldo de cana nos portões do parque.

O André Iki nos mostra o Jardim Japonês de Maringá, no norte do Paraná

O André Iki nos mostra o Jardim Japonês de Maringá, no norte do Paraná


O Jardim Japonês, em Maringá, no norte do Paraná

O Jardim Japonês, em Maringá, no norte do Paraná


Depois, um passeio rápido pelas ruas centrais, onde ocorriam os desfiles de 7 de Setembro, movimentando desde escolares até clubes de carros antigos. Por fim, já de carro, voltamos mais uma vez à catedral, para conhecê-la de dia. Muito imponente, mas é mesmo mais bela de noite! Foi quando tirávamos fotos que conhecemos o simpático André Iki, mais um representante da numerosa colônia de imigrantes japoneses da cidade. Ele, na verdade, já nos conhecia, pois acompanha nossos blogs e nossa viagem há bastante tempo, Ficou bem feliz de ver a Fiona em sua cidade, onde jamais tinha imaginado que passaríamos. Fez muita festa para nós e até nos fez sentir importantes, hehehe!

O Jardim Japonês, em Maringá, no norte do Paraná

O Jardim Japonês, em Maringá, no norte do Paraná


Com o André no Jardim Japonês de Maringá, no norte do Paraná

Com o André no Jardim Japonês de Maringá, no norte do Paraná


Antes de seguirmos viagem, ainda nos levou para conhecer um parque novo na cidade, o Jardim Japonês. Aí tiramos mais fotos, despedimo-nos do novo amigo e seguimos viagem para a vizinha Londrina, onde chegamos a tempo de almoçar.

Praça na cidade de Londrina, no norte do Paraná

Praça na cidade de Londrina, no norte do Paraná


A CAtedral de Londrina, no norte do Paraná

A CAtedral de Londrina, no norte do Paraná


O centro da cidade estava bem deserto, todos aproveitando o feriado para viajar ou descansar em casa. Além de um delicioso almoço em um restaurante famoso que também existe em Curitiba, ainda passeamos um pouco pelas avenidas, ruas e praças centrais. Visitamos a catedral da cidade e um dos teatros onde se realiza o FILO, um dos maiis movimentados festivais de arte do Brasil. Por fim, não poderia faltar uma foto em uma das cabinas telefônicas vermelhas que são a cara de Londres e que, me parece, começam a ser instaladas aqui em Londrina. Será que aqueles charmosos ônibus vermelhos de dois andares também vão aparecer por aqui?

Um dos teatros de Londrina, no norte do Paraná

Um dos teatros de Londrina, no norte do Paraná


Cartaz do Festival de Londrina, no norte do Paraná, um dos mais importantes do país

Cartaz do Festival de Londrina, no norte do Paraná, um dos mais importantes do país


Gostaríamos muito de ter ficado até mais tarde e conhecido a movimentada noite da cidade, mas a saudade batia forte e a vontade de chegar em Curitiba e rever parentes e amigos era cada vez mais forte. Assim, mais algumas horas de asfalto e muitas curvas e pedágios (outra marca paranaense!), já no escuro da noite de 7 de Setembro, finalmente, regressávamos à Curitiba para uma temporada de pouco mais de uma semana. No cardápio, muitos reencontros e também, muita burocracia. Assuntos para os próximos posts...

Londres? Quase! É  Londrina, no norte do Paraná

Londres? Quase! É Londrina, no norte do Paraná

Brasil, Paraná, Maringá, Londrina, história

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Comentários (1)

Participe da nossa viagem, comente!
  • 30/03/2014 | 19:36 por samuel baker mororo aragao

    Revendo meu blog favorito, que é muito mais que um guia de viagem, é um resumo riquíssimo de paisagens, cultura, povos ,comidas, gente, baladas e locais maravilhosos,e que seria uma grande perca se não tivéssemos essas fotos e esses relatos maravilhosos, desses países e de sua gente. PARAbÉNS AO CASAL DOS 1000 DIAS!!! aguardo atualizações com ansiedade.

    Resposta:
    Oi Samuel

    Ficamos,muito felizes, orgulhosos, emocionados e até encabulados com seu comentário! Muito obrigado mesmo!!!

    Então, já recomeçamos a postar e agora vai... temos 6 meses de histórias para contar!

    Um grande abraço!

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