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Fumacinha, Inatingível - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Fumacinha, Inatingível

Brasil, Bahia, Ibicoara (P.N. Chapada Diamantina), Igatu (P.N. Chapada Diamantina)

Cachoeira do Encontro, no rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA

Cachoeira do Encontro, no rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA


A Cachoeira da Fumacinha fica no fundo de um comprido canyon na região de Brejão, distante quase 35 km de Ibicoara. Um trilha de cerca de 2 km leva até o leito de pedras do rio. Daí para frente, é por aí mesmo, de pedra em pedra, através de cada curva do canyon, até a cachoeira. Para conseguir fazer esse trajeto, o rio não pode estar muito cheio e nem as pedras podem estar molhadas.

Eram cinco da manhã quando partimos de Ibicoara, o dia começando a clarear e nuvens pesadas no céu, as montanhas escondidas na neblina. Pouco mais de meia hora mais tarde, já sob uma garoa fina, já estávamos na casa do Seu Luís, dono da fazenda Brejão. Era lá que deveríamos ter dormido, se tivéssemos conseguido organizar tudo ontem. Na casa, organizaram um café da manhã para nós enquanto a chuva caía mais forte lá fora, para preocupação do nosso guia Janu. Eram quase sete horas quando a chuva parou e a gente seguiu vale adentro, ainda de carro, alguns quilômetros até o início da trilha.

Rio avermelhado da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA

Rio avermelhado da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA


Os 2 km de trilha passaram rápido e chegamos ao rio de águas bem avermelhadas, quase negras. Ele estava bem volumoso. Mais tarde, o Janu me disse que nunca havia subido o rio com tanta água. Já não chovia, mas as pedras estavam extremamente escorregadias. Fomos seguindo bem lentamente o Janu, que escolhia o melhor caminho sobre as pedras. Após termos de cruzar o rio algumas vezes e tirar as botas e meias para fazer isso, resolvemos seguir descalços mesmo. Além de escorregar bem menos, evitava o trampo de tirá-las e recolocá-las.

Um dos poços no rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA

Um dos poços no rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA


O ritmo aumentou bastante então, mas muitas horas já tinham se passado. Chegamos ao maior do poços do rio e o Janu disse que era melhor voltar, que não teríamos tempo de chegar. A paisagem era linda, paredes de pedra gigantes e o rio caudaloso, com pequenas quedas aqui e ali. Conversamos e decidimos seguir por mais uma hora. Não daria tempo de chegar, mas certamente poderíamos aproveitar mais aquele cenário grandioso.

Nadando na Cachoeira do Encontro, no rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA

Nadando na Cachoeira do Encontro, no rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA


Seguimos então até a Cachoeira do Encontro, onde o canyon bifurcava. Até lá, tinham sido quatro horas de caminhada. Segundo o Janu, 3/4 do caminho. O rio cheio e as pedras escorregadias nos atrasaram muito. Ele disse também que, mesmo em condições ideais, o melhor mesmo é vir preparado para dormir no caminho, em uma toca. Enfim, ali lanchamos e tomamos um belo banho. A Cachoeira da Fumacinha, linda pelas fotos que vimos, resolveu se guardar desta vez. Um estímulo a mais para voltarmos a essa região maravilhosa chamada Chapada Diamantina.

Caminhando ao longo do  rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA

Caminhando ao longo do rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA


A volta foi mais rápida que a vinda e menos de 3 horas mais tarde já estávamos na casa do seu Luís novamente. Ali almoçamos e tivemos uma gostosa conversa com ele. Seu Luís nos contou que toda aquela região tinha sido desbravada pelo seu trisavô. As terras foram sendo divididas pela família até que seu pai ficou com a fazenda em que estávamos, a Brejão. O pai acabou vendendo a fazenda mas, anos mais tarde, Seu Luís conseguiu recomprá-la. Tem muita coisa lá dos tempos antigos. Inclusive, a tradição centenária de fazer uma pinga de alambique envelhecida no carvalho. Uma delícia! Ao final da conversa, eu que já tinha encomendado a pinga na noite anterior, quando voltávamos do Buracão, ganhei de presente uma garrafa dela. Hmmmmm! Estamos bem servidos por um bom tempo!

Caminhando ao longo do  rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA

Caminhando ao longo do rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA


Voltamos para Ibicoara, deixamos o Janu por lá e seguimos de volta para Mucugê e de lá, para Igatu, a "cidade fantasma" da Chapada, toda de pedra. Já chegamos anoitecendo e fomos direto para a Pousada Pedras de Igatu, tão bem recomendada pela Mônica. Aproveitamos seu charme e conforto para descansar e nos recarregar para o dia seguinte, tão cheio de programações: explorar Igatu, visitar o Poço Azul e seguir até Feira de Santana, para fazer a revisão dos 20 mil km da Fiona.

Pé de abacaxi, na trilha para a Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA

Pé de abacaxi, na trilha para a Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA

Brasil, Bahia, Ibicoara (P.N. Chapada Diamantina), Igatu (P.N. Chapada Diamantina), trilha, cachoeira, Parque, Trekking, Fumacinha, Chapada Diamantina

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O Incrível Buracão

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Igatu

Blog da Ana Pequena cachoeira no rio da Cachoeira da Fumacinha, região de Ibicoara, na Chapada Diamantina - BA

Fumacinha!?!

Comentários (2)

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  • 20/07/2011 | 16:12 por Pri

    Olá!! Conheci o site de vcs através de indicação de uma amiga... E estou vendo que vcs foram para Chapada Diamantina!!!! Quero muito ir conhecer o lugar durante minhas férias, mas não tenho muita idéia de como chegar lá... Gostaria muito que vcs descrevessem como é o acesso até lá. Estou em SP Capital...

    beijos e parabéns pelo espírito aventureiro!!!

    Resposta:
    Oi Pri
    Normalmente, as pessoas vão de Salvador, de ônibus ou carro. As estradas são boas. Melhoraram muito nestes últimos anos. De SP capital, se vc for sair daí mesmo, pode seguir tanto pelo lado de Brasília como pelo lado de Salvador (Lençóis, principal cidade da Chapada, fica na estrada que liga essas duas cidades).
    Uma vez lá, não é difícil arrumar condução para as atrações. Para muitas, se vai à pé. Para outras, paga-se uma agência. Para os mais aventureiros, se vai no dedo.
    Vai sempre valer à pena, pode ter certeza. O lugar é um paraíso!
    Espero ter ajudado. Se tiver mais dúvidas, pode perguntar
    Bjs

  • 03/12/2010 | 15:15 por Dona Helen

    Meus filhos ousados e aventureiros!!!

    Acho uma sábia resolução ter um experimentado
    guia sempre que se fizer necessário.As aventuras
    vividas mostram isso.Isso me conforta e reforça mi-
    nha confiança nesta dupla sui-generis que o destino
    achou divertido pôr à prova.Aproveitchem.
    Beijos da Mama

    Resposta:
    Ei mama!
    Estamos aproveitando sim!
    Lá na Fumacinha e no Buracão, foi muito bom estar com guia. De qualquer maneira, a cidade de Ibicoara só libera a visitação a estas cachoeiras se um guia for junto...
    Bjs

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