0 A Pirâmide de Tepoztlán - Blog do Rodrigo - 1000 dias

A Pirâmide de Tepoztlán - Blog do Rodrigo - 1000 dias

A viagem
  • Traduzir em português
  • Translate into English (automatic)
  • Traducir al español (automático)
  • Tradurre in italiano (automatico)
  • Traduire en français (automatique)
  • Ubersetzen ins Deutsche (automatisch)
  • Hon'yaku ni nihongo (jido)

lugares

tags

Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão

paises

Alaska Anguila Antártida Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Falkland Galápagos Geórgia Do Sul Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Islândia Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Uruguai Venezuela

arquivo

SHUFFLE Há 1 ano: Rio De Janeiro Há 2 anos: Rio De Janeiro

A Pirâmide de Tepoztlán

México, Tepoztlán, Toluca

No alto da pirâmide de Tepoztlán, no México

No alto da pirâmide de Tepoztlán, no México


Dessa vez, não houve como evitar. Tivemos de enfrentar o gigante mais uma vez. Saímos de Bernal no meio da tarde de ontem, localizada ao norte da Cidade do México, rumo à Tepoztlán, pequena cidade ao sul da capital federal. Até pensamos na possiblidade de dar a longa volta na mais extensa cidade do continente, mas o acréscimo na distância e tempo de viagem nos desanimou. O negócio era mesmo cruzar toda a megalópole, de norte a sul, passando a poucos quarteirões de seu coração, na região do Zócalo.


De Bernal à Tepoztlán, passando pela Cidade do México. Nosso próximo destino, Toluca, também aparece no mapa

Bom, assim o fizemos, sem maiores problemas, uma parada aqui e outra ali, um acidente causando um pequeno congestionamento já na parte da saída. E olha que era a hora do rush! Enquanto entrávamos livremente na saída, observamos o movimento intenso que saía pela direção em que entrávamos. Até imaginamos que seria mais chato quando cruzássemos o centro e pegássemos o fluxo de saída. Que nada! Foi só a pequena chateação do acidente e já estávamos novamente nas largas e fluidas avenidas e, um pouco mais tarde, subindo as montanhas que cercam a capital mexicana, as luzes da cidade já atrás de nós.

Rua de Tepoztlán, na região central do México

Rua de Tepoztlán, na região central do México


Como disse, nosso destino era Tepoztlán, um destino bem popular entre os capitalinos para rápidas viagens de fins de semana. Localizada em um vale fértil já no alto das montanhas, a cidade é rica em ar puro e é considerada o local mitológico de nascimento do mais importante deus das culturas mesoamericanas, Quetzacoatl, a famosa serpente emplumada. Não é a toa que a cultura indígena seja tão forte por aí e que a língua Nahuatl (o antigo idioma asteca) ainda seja falada por muitos em Tepoztlán. Soma-se a isso o charmoso centro histórico, igrejas, museus e conventos centenários num raio de poucos quarteirões e a gente logo entende o porquê de estarmos em mais um Pueblo Mágico.

Rua de Tepoztlán, na região central do México, com a montanha da pirâmide ao fundo.

Rua de Tepoztlán, na região central do México, com a montanha da pirâmide ao fundo.


Mas a mais famosa construção da cidade vem de muito antes que Colombo ou os espanhóis chegassem às Américas. A pequena pirâmide construída no topo do Tepozteco, uma das montanhas que circundam a cidade, tem mais de 800 anos de idade e foi construída em homenagem a Tepoztecatl, o deus da fertilidade e do pulque, uma bebida alcoólica local. Desde aquele tempo, a cidade e a pirâmide se tornaram um centro de peregrinação, atraindo gente até da Guatemala. Em 1450, a cidade caiu frente aos exércitos da tríplice aliança, liderados pelos astecas, e passou a pagar tributos aos seus novos senhores. Mas sua importância religiosa continuou a mesma. Isso só declinou com a conquista espanhola e imposição da nova religião, um século mais tarde. Mesmo assim, a cultura indígena sempre permaneceu forte na região e, já no final do século XX, sua fama de centro “energético” voltou a ganhar força.

Trilha para a pirâmide de Tepoztlán, na região central do México

Trilha para a pirâmide de Tepoztlán, na região central do México


Montanhas na região de Tepoztlán, no México

Montanhas na região de Tepoztlán, no México


Nós chegamos aqui, outra vez, por indicação do Gera. Estava dentro da nossa programação de aclimatação às montanhas, um degrau a mais no caminho até o Orizaba. O Gera nos sugeriu que viéssemos para fazer a caminhada até a pirâmide, uma trilha bem inclinada de cerca de dois quilômetros e que sobe 400 metros até o antigo templo. De “bônus”, ainda teríamos a chance de conhecer uma charmosa cidade e aumentar nossa lista de Pueblos Mágicos visitados.

No alto da pirâmide de Tepoztlán, no México

No alto da pirâmide de Tepoztlán, no México


E assim foi. A gente se instalou em um dos muitos pequenos hotéis da cidade e hoje, bem cedinho, já caminhávamos por suas ruas de pedra para chegar ao início da trilha e, de lá, até o alto da montanha. Trilha bem tranquila, sempre na sombra de árvores e uns raros momentos de vista privilegiada do vale abaixo. O mesmo caminho quase milenar percorrido por tantas milhões de pessoas ao longo de todos esses séculos. Peregrinos antigos, atletas e místicos atuais, todos têm (ou tiveram!) de enfrentar as centenas de degraus encravados na encosta e nas pedras que nos levam até o antigo templo de Tepoztecatl.

Chegando à pirâmide de Tepoztlán, no México

Chegando à pirâmide de Tepoztlán, no México


Guaximins habitam o alto da montanha onde está a pirâmide de Tepoztlán, no México

Guaximins habitam o alto da montanha onde está a pirâmide de Tepoztlán, no México


Lá encima, depois de passarmos pela portaria e pagarmos uma entrada, quem nos recebe são os atuais moradores, um bando de guaxinins que não se intimidam mais com a presença humana. Ao contrário, na maior cara de pau vêm fuçar em nossas mochilas, sem nem pedir licença. Com exceção dos pequenos e desacanhados animais, o lugar estava bem vazio. Foi porque chegamos cedo já que, na volta, encontramos muita gente subindo. Todos querendo conhecer ou rever a famosa pirâmide de Tepozteco.

Momento de descanso sobre a pirâmide de Tepoztlán, no México

Momento de descanso sobre a pirâmide de Tepoztlán, no México


Momento de descanso sobre a pirâmide de Tepoztlán, no México

Momento de descanso sobre a pirâmide de Tepoztlán, no México


Isoladamente, ela não impressiona muito, principalmente se comparada com as outras ruínas famosas do país. Mas ali, no alto daquela montanha, com aquela vista, o conjunto é muito belo. Ficamos imaginando como seria a vida dos sacerdotes que lá ficavam, zelando pelo templo. Ou então, dos milhares de peregrinos em tempos pré-hispânicos. Ou dos pobres indivíduos, muitas vezes crianças, que eram sacrificados para apaziguar ou homenagear o deus da fertilidade.

Do alto da montanha, vista para a cidade de Tepoztlán, no México

Do alto da montanha, vista para a cidade de Tepoztlán, no México


Visita à pirâmide de Tepoztlán, no México

Visita à pirâmide de Tepoztlán, no México


Ainda com a cabeça cheia dessas antigas histórias, tomamos o caminho de volta. Não demorou muito já estávamos de volta ao nosso hotel e à Fiona, agora rumo a Toluca, cidade à oeste da Cidade do México. Dessa vez, não precisamos cruzar a capital e seguimos por pequenas estradas interioranas até nosso objetivo. Era aí que iríamos encontrar o Gera e a Val e o combinado era acharmos um hotel e mandarmos alguma comunicação para eles. Tudo funcionou como um relógio pois, 10 minutos depois de nos instalarmos e dispararmos mensagens via e-mail e facebook, eles estavam na portaria do hotel. Havíamos chegado praticamente juntos na cidade e foi só o tempo deles se conectarem na internet que lá estava nosso chamado. Enfim, depois de tantas mensagens trocadas nessas últimas semanas, estávamos os quatro reunidos.

No alto da montanha, a pirâmide de Tepoztlán, no México

No alto da montanha, a pirâmide de Tepoztlán, no México


A praça central de Toluca, no México

A praça central de Toluca, no México


Saímos para um rápido passeio no belo centro histórico de Toluca, jantamos típica comida mexicana, celebramos a reunião e fomos dormir. Amanhã cedo, vamos todos para cima dos 4 mil metros render homenagens às belezas do Nevado de Toluca, uma das mais altas e cênicas montanhas mexicanas

Igreja na praça central de Toluca, no México

Igreja na praça central de Toluca, no México

México, Tepoztlán, Toluca, trilha, história

Veja todas as fotos do dia!

Quer saber mais? Clique aqui e pergunte!

Post anterior Meditação na Peña de Bernal, no México

Peña de Bernal

Post seguinte Com o Gera e a Val na crista da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

Os Amigos e as Montanhas

Blog da Ana No alto da pirâmide de Tepoztlán, no México

A Pirâmide de Tepoztlán

Comentários (0)

Participe da nossa viagem, comente!
Blog da Ana Blog da Rodrigo Vídeos Esportes Soy Loco A Viagem Parceiros Contato

2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet