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Via Junqueira - Blog da Ana - 1000 dias

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Via Junqueira

Brasil, Minas Gerais, São Thomé das Letras, Caxambu

Temos andado por uma região histórica para a Família Junqueira, o que torna a viagem ainda mais curiosa, uma vez que o Rodrigo vem descobrindo novas informações sobre os primeiros Junqueiras no Brasil. O patriarca, João Francisco Junqueira foi o primeiro a chegar de Portugal por volta de 1750, ao que tudo indica, ele começou a fortuna dele no garimpo de ouro. Posteriormente casou-se com uma mulher de linhagem nobre européia e reuniu neste inventário uma das maiores fortunas da época. Um de seus filhos, o Barão de Alfenas, foi homem muito influente, deputado oposicionista à Dom Pedro I, um dos grandes motivos para D. Pedro I voltar a Portugal, passando seu trono ao seu filho, D. Pedro II.

Todas as terras por onde estamos passando, de Carrancas à Caxambu eram parte do grande latifúndio pertencente à João Francisco e herdado por seus filhos, dentre eles Gabriel Francisco Junqueira, tio distante de Rodrigo, o Barão de Alfenas. Em Cruzilha ouvimos dizer que existe um busto de João Francisco e na biblioteca livros com a história da cidade, que girava em torno da família. Quem nos contou foi a garçonete do Massaroca de Carrancas, que é de Cruzilha e comentou sobre o assunto ao reparar no sobrenome do Ro no seu cartão de crédito.

O latifúndio era dividido em diversas fazendas, algumas delas ainda existem com o mesmo nome, como a Atraituba, que fora preparada para uma visita de S. Pedro II com um portal especial que nunca fora aberto. Corre na boca pequena que ele não faltou à visita, mas sim que gostava de entrar pela senzala, fazendo a farra com as belas negras que lá viviam. Na Fazenda Bela Cruz aconteceu a maior revolta escravagista da história imperial no sul do Brasil, o Levante de Bela Cruz, onde os escravos revoltados acabaram com todos os brancos (leiam mais detalhes no blog do Ro). O Rodrigo ficou indignado com os negros que trucidaram seus primos distantes, mas eu confesso que não consigo ficar com raiva... Já pensaram? Só o Barão, irmão e tio dos Junqueiras assassinados, tinha 111 escravos, imagine os outros! Não gosto nem de pensar como eram tratados para terem ficado tão indignados.

Chegando à Caxambú o Rodrigo, sempre nostálgico e com este sangue nobre, não titubeou em escolher o Hotel Glória, o mais tradicional da cidade. Vamos explorar as águas milagrosas de e nos preparar para o Vale do Matutu.

Brasil, Minas Gerais, São Thomé das Letras, Caxambu,

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Comentários (10)

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  • 29/12/2014 | 10:23 por jean

    Como alguem pode se orgulhar de ter tido 111 ESCRAVOS??? Em que mundo nos vivemos? NOBRES eram esses seres-humanos esravizados, isso sim. A prposito : essa familia indenizou alguns desses seres-humanos?

  • 28/12/2012 | 09:30 por weder Luz

    Bom dia Rodrigo , sou Junqueira vilela . nas mortes da fazenda Bella Cruz , foram assassinados meu 6º avô Jose Francisco Junqueira e Antoninha de 4 aninhos filha de Manoel Joaquim Vilela casado com Helena Francisca Junqueira pais de todos vilelas Junqueiras de goias .

    Abraço primo .

    Resposta:
    Puxa, esse episódio foi mesmo marcante para a família. Ficamos muito impressionados com a história mesmo tendo acontecido há tanto tempo.
    Abraços primo.

  • 07/01/2012 | 12:42 por Ed Junior

    Ja estive em Poços de Caldas, maravilhoso o lugar
    amei o frio, lembro de algum bairro chamado Caio Junqueira. Tirei uma foto do sovaco do cristo também rsrs quando puder da uma olhada no meu orkut.
    grato por todas belas imagens, sou de Palmas-TO.

    Resposta:
    Oi Ed! Que beleza ver q vc está viajando pelo site e com as nossas histórias! Adoramos Poços, é super bacana fazer a caminhada para o alto do cristo tb, tem uma trilha lá, um bom exercício! rsrs! Vou buscar seu orkut sim!
    ps: adoramos Palmas, tenho um grande amigo morando aí! Beijos! =)

  • 09/01/2011 | 15:40 por Lucas Bernardi

    Ana, faço parte e tenho muito orgulho dessa família. Pelo que sei, meu ramo descende dos Junqueira de Ituiutaba, já ouvi divesas histórias, sou apaixonado por elas. Obrigado :)

    Resposta:
    Olá Lucas! Eu faço parte da família há pouco tempo, mas tb tenho muito orgulho das histórias e de agora pertencer a ela. Bem vindo ao blog!
    Bjs
    Ana

  • 13/10/2010 | 23:50 por bruna

    ola tudo bém?
    é muito bonito ovir essas historias da familia junqueira até pq é muito grande
    eu sou uma junqueira mas meu bisa vô veio
    de portugal..

    Resposta:
    Oi Bruna! A família é grande mesmo, vemos Junqueiras em todos os lugares! Impressionante é saber que são todos da mesma árvore! rsrs!
    Beijos!
    Ana

  • 24/09/2010 | 21:24 por Mauricio Francisco Junqueira Junior

    Olá, Ana!Sou da 6a. geração do Tenente José Francisco Junqueira, 4/ filho do patriarca João Francisco Junqueira. Assim: João Francisco Junqueira; José Francisco Junqueira; Antonio Francisco Junqueira; Francisco Antonio Junqueira (Chico Capitão); Osório Francisco Junqueira; Maurício Francisco Junqueira; e eu, Maurício Francisco Junqueira Júnior.
    Pelas informações históricas, do levante das Carrancas, da família do Tenente, só sobreviveu o meu antepassado, Antonio Francisco Junqueira. Todos os demais foram sacrificados.
    É neste ramo que se iniciou a criação do cavalo Mangalarga.
    Se tiver mais informações avise-me. Abraços.

    Resposta:
    Olá Maurício! Eu até já ouvi falar de um ramo da família que cria mangalargas, mas não conheço ninguém. A família Junqueira é muito bonita, unida, mas muito grande também! Se tiver novidades nos envie, é sempre bacana termos estas informações por aqui. Obrigada! Abs

  • 12/08/2010 | 09:51 por Carlos

    Oi Ana, adorei o blog...eu sempre conto essas historias para meus amigos, mas eles sequer sabem onde fica Carrancas.

    Não sei se tem como confirmar a veracidade disso, mas pelas histórias da minha familia, meu bisavo pegou terras dos Junqueiras onde hoje fica a cidade de Arantina...e nessas terras foi construido a igreja, a escola, e parte da cidade de Arantina.

    Resposta:
    Olá Carlos!

    Que maravilha, espero que seus amigos acessem tb =) A Família Junqueira é muito grande, então infelizmente não sei nada sobre a região de Arantina, talvez a própria prefeitura da cidade possa ajudar com esta informação.

    Não sei se chegou a encontrar o post do Rodrigo que comentei, www.1000dias.com/rodrigo, lá ele contou com mais detalhes o levante e outras histórias da família dele.

    Bjs!
    Ana

  • 11/08/2010 | 17:53 por Carlos

    Tem uma outra historia tbm que meu bisavo teve um caso com uma mulher da familia Junqueira. Ano passado, em Carrancas, conhecemos o que seria um neto "bastardo" dessa relação...e ele é muito parecido com meu pai.

    MAs minha familia se mudou de Carrancas ha muito tempo, eles foram para Lavras....ali proximo!!!

    Resposta:
    Olá Carlos!

    Essas histórias que só víamos em livros de histórias ficam muito mais próximas de nós quando temos alguém da família envolvido, mesmo que lá nos idos de 1830, né? Faziam parte dos acontecimentos e da cultura da época, mas são completamente revoltantes mesmo!

    ps: já ouvi dizer que algumas Junqueiras gostavam de escravos naquela época. Vc veio a comprovar o fato! =)

    Espero que continue curtindo o blog.
    Bjs!
    Ana

  • 11/08/2010 | 17:49 por Carlos

    engraçado encontrar esse site...eu tenho 29 anos, mas cresci escutando a historia dos Junqueiras. Dizem que meu tataravo participou da revolta dos escravos em carrancas. Ele ainda era jovem, e isso foi la por 1830...

    Meu avo é de Carrancas, ele nasceu em 1912, e sempre me conta essa historia...nossa, ate arrepiei agora!!!

  • 15/06/2010 | 10:42 por Karen

    Região histórica para a Família Junqueira? Ai meu Deus, que coisa mais chique. Agora é que essa família vai ficar mais metida! hahaha, e importante, claro. Vocês vão passar por Ribeirão em algum momento, Ana? Eu e o Leo queremos ouvir as histórias pessoalmente por vocês!!! hehehe. Um beijinho

    Resposta:
    Oi Karen! Nem me fale, agora é que descobri pq são metidos! hahaha! É uma história muito bonita, realmente os Junqueiras tem muito do que se orgulhar. Nós vamos passar aí por Ribeirão sim e não demora muito! Julho estaremos aí para contar tudo pessoalmente! Saudades!

    Beijos pra vc e pro Léo!

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