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Brownsberg National Park - Blog da Ana - 1000 dias

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Brownsberg National Park

Suriname, Paramaribo, Brownsberg

A represa de Brokopondo, ao lado da Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname

A represa de Brokopondo, ao lado da Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname


Brownsberg National Park está localizado próximo ao Brokopondo Lake, barragem de uma hidrelétrica no Rio Suriname. Mais de 5 mil pessoas foram retiradas de suas vilas para a inundação desta região, que possui uma extensão de mais de 1560 km2, ilhas formadas pelas montanhas mais altas, como a Tonka Island, habitada por uma Comunidade Samaraka. A WWF trabalhou na Operação Gwamba, com o resgate de mais de 50% dos animais que faziam parte da fauna desta região, conseguindo salvá-los do afogamento.

A represa de Brokopondo, ao lado da Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname

A represa de Brokopondo, ao lado da Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname


Assim novas vilas se formaram no entorno deste lago, dentre elas a Brownsweg (Weg = vila), que é o ponto onde deixamos os 150 km de asfalto para uma estrada de terra em meio à floresta úmida. Subir a montanha em direção ao parque pode ser muito perigoso, pois a lama fica completamente escorregadia, mesmo para carros 4 x 4. A Fiona foi super bem, mas o Rodrigo teve que segurar firme e jogar com o volante, pois o peso acaba a fazendo escorregar em direção a um despenhadeiro nada amigável.

A densa mata tropical da Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname

A densa mata tropical da Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname


A viagem passou rápido, viemos conversando com o Sven, que nos ajudava a ler as placas no caminho, já que o holandês é uma língua até compreensível para um alemão. Na entrada do parque logo conhecemos Wilfred, funcionário do parque de origem indígena, super gente boa. Nosso check in era só as 13h, então decidimos começar logo a explorar as trilhas. Com apenas 15 minutos de caminhada chegamos a um mirante de onde temos uma vista maravilhosa do Brokopondo Lake.

Conversando com o Sven no mirante de Mazaroni, na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname

Conversando com o Sven no mirante de Mazaroni, na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname


A floresta equatorial ou tropical úmida faz jus ao nome, a trilha é uma lama só, muito escorregadia, por isso acaba sendo mais lenta. Os sapos e pererecas de várias cores e tamanhos saltam a cada passo dado. A chuva é intensa e cai pelo menos duas vezes ao dia. A primeira pancada de hoje foi perto das 13h, estávamos no abrigo do mirante. Aproveitamos o intervalo e fomos para as trilhas da Leo Val e Irene Val (val = cachoeira).

Estradas alagadas na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname

Estradas alagadas na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname


Sapo colorido em trilha na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname

Sapo colorido em trilha na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname


As trilhas são bem sinalizadas e não é preciso contratar guias, embora o parque ofereça. A trilha para a Leo Val dura uns 50 minutos e Irene 75 minutos, a única dificuldade é que são trilhas íngremes e bem escorregadias, mas nas partes mais complicadas foram colocados degraus e cordas para apoio. Durante toda a trilha nós ouvimos o bugio gritador (howler monkey em inglês), o barulho é ensurdecedor, parece uma besta terrível, mas é praticamente impossível encontrarmos eles na floresta. Apenas sentimos seu cheiro horrível e vemos os rastros de folhas e frutas da hora do almoço. Achei um vídeo no youtube para vocês terem uma ideia.


Eles gritam para tudo, mas os principais motivos são para proteger o grupo e o segundo é uma briga entre o macho dominante do grupo contra um macaco que está tentando seduzir uma fêmea. Segundo o pessoal aqui do parque, o macho-alfa fica enlouquecido e persegue o outro macho que se não correr o bastante será literalmente devorado por toda a macacada. Se ele escapar, deverá iniciar um novo bando, atraindo sua fêmea e iniciando reprodução. A interação com humanos é rara e o máximo que podem fazer é atirar objetos, galhos e frutos para afastar-nos do bando. Esse vídeo da NatGeo também tem informações bacanas sobre eles.


A Leo Val é mais visitada, por ser mais próxima, por isso nos mandamos logo para a Irene Val, chegamos lá e estávamos completamente sozinhos. A cachoeira é linda e refrescante, a mata no entorno é suntuosa e magnífica. Logo ganhamos a companhia de jovens surinameses, um de origem indiana, outro branco e o terceiro ameríndio, aí está a prova da maior interação dos grupos que eu havia comentado ontem, é bacana de ver.

Placas em holandes na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname

Placas em holandes na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname


Subimos pacienciosamente os 40 minutos de ladeira, encontramos Sven e até conseguimos ver um macaco de outro grupo nos observando, este não gritava. A segunda pancada de chuva nos pegou no caminho e em segundos estávamos completamente ensopados, das botas à cabeça. Meia hora depois estávamos instalados em nosso alojamento, uma casa imensa, longe de todos os outros abrigos e rodeado de uma bela sinfonia de sapos.

Nosso belo refúgio particular na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname

Nosso belo refúgio particular na Reserva Natural de Brownsberg, no Suriname

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